Sunday, December 24, 2006

Self-disclosure

Indiferente à humanidade que o invoca e lhe acena,
o secular senhor Natal passou por nós,
prosseguindo, indiferente, a sua marcha.
Não releva a boda interminável.
A transacção.
O comércio regurgitado.
O repasto imaculado - e sempre bem regado.
O menino nascido nas palhinhas é um vencedor,
a relação pública, sem desprimor, o seu legado.
O Menino assim nascido, é símbolo de renovação.
O devir feito promessa.
O senhor Natal, com tal, não se importa.
Sabe-se um tempo que se vive, de fulgor. Redentor.
Senhor Natal, tal disposição não nos comporta.
Para nós, o senhor é agora, tempo que se suporta.
E passa.

2 comments:

Anonymous said...

...e o Menino nascerá com igual fulgor,as mesmas promessas e pedidos todos os anos...e o sr.Natal trará a mesma folia e o mesmo ar nas avenidas ,...mas
ficará sempre o sabor de quando menina ser o sr.Natal que não permitia discussoes nesse dia lá em casa ...É preciso sobreviver hoje para não arrastar pesadelos...por vezes basta a paz...e deixar passar o sr. Natal... sem discussoes...sem violencia...rm

Anonymous said...
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