Se a azia persistir, propomos um último tema de consolação para a consoada: a paixão.
A vinculação, a preocupação com o outro e a intimidade caracterizam, de acordo com Rubin ("Measurement of romantic love", 1970), o amor; a amizade remete-nos, no fundamental, para o respeito e a afeição; a paixão é o lugar das vísceras, um caso de atracção que se associa a um estado (circunstanciado) de desejo intenso de união com o outro.
O carácter efémero e vulnerável da paixão contrasta com a aparente estabilidade e continuidade do amor conjugal ou do amor consumado, como designou Sternberg ("A triangular theory of love", 1986); a idealização do ser amado e a antecipação fantasiada de gratificações ilimitadas na relação com o outro, exclui a paixão do campo das simples trocas sociais e afectivas.
Haverá ainda cevada?
1 comment:
Tb é interessante a lógica de Jesus na perspectiva de quem se senta à mesa na véspera de Natal lá para os lados de Montemor, ou porque não aquando da degustação do vinho Cimeirense qual discipulo de Baco? As realidades mudaram muito não foi? Mas no fundo é sempre Natal... Boas Festas
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