Picture: Pedro Vieira.
Tangerina.
Num autismo de ocasião,
as histórias
vão seguindo
protocolos remotos,
após uma e outra coisa,
e as coisas que nos ocupam
avivam
o crescendo degustativo
erguido a sul,
tangerinas abertas
sorriem-nos agora,
pois as regras da leitura
de incorruptas primeiras letras,
fazem sentido
para quem nelas lê
alegorias do que pode
ter acontecido,
um chão preciso de pertença
muito fluído e consonante
com o seu nome,
um amor feito segredo,
guerra aberta, pagã,
que vem de dentro,
uma tangerina,
quietude
que deflagra em flor.
Tangerina.
Num autismo de ocasião,
as histórias
vão seguindo
protocolos remotos,
após uma e outra coisa,
e as coisas que nos ocupam
avivam
o crescendo degustativo
erguido a sul,
tangerinas abertas
sorriem-nos agora,
pois as regras da leitura
de incorruptas primeiras letras,
fazem sentido
para quem nelas lê
alegorias do que pode
ter acontecido,
um chão preciso de pertença
muito fluído e consonante
com o seu nome,
um amor feito segredo,
guerra aberta, pagã,
que vem de dentro,
uma tangerina,
quietude
que deflagra em flor.
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