Destino.
Há dias acordei e verifiquei que não precisaria, talvez, de um destino.
Em rigor, a prática simbólica definhava em medida de valor, face à prevalência do rigor do apregoado mundo concreto. Pensando utilitário em matérias de eficiência e na realidade nos seus modos pinamoura, intui que o mais desencantado dizer acerca do destino, seria dizê-lo como se fosse ele mesmo que se dissesse. Fosse isto pêlo bastante para se ir um pouco mais longe, na obediência aguada ao ditame divino, pensei.
De repente, e por um segundo, precisei uma outra coisa.
Imaginei que havia, bondoso, um destino e, à partida, existiria em mim, no essencial, a inabilidade de o habitar de um modo capaz.
Importará imaginar, como Musil, com igual vontade conjuntiva, aquilo que é e aquilo que não é, pelo tempo que for preciso.
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