A cultura lá dentro.
Após duas horas de interlúdio, a porta do novíssimo centro de cultura coisas e congressos de porto santo abriu-se. Pensei que seria a cultura em trânsito, um congressista desavindo com os modernos ditames de ornitologia. Nem por isso. A dona amélia das limpezas terminava o dia, deixando o centro como sempre imaculado de coisas, um aprumo aliás comum às ameijôas que serviriam o jantar a rir ao rapaz na loiça improvável do natal passado.
A isto digo que deus é as nossas vidas, porque dizer o resto seria uma indelicadeza para a dona amélia e os seus ancestrais rituais de normalidade doméstica.
No comments:
Post a Comment