Monday, June 07, 2010

Self-disclosure

Self-media.

Pouco sabemos
da verdade,
da essência
do acaso,

da justaposição
dos espaços
das pessoas,

os espaços
as pessoas

aproximam-se

os jardins
redondos
de oliveiras

são muitas
as palavras que podem
veicular a recência do passado

onde anjos entoam hossanas

na indústria do homem

nos livros,
as leis
ordenam o caos
além das forças
que supomos nossas

celebrando Vénus
e os lobos temporais,
uma especialização de séculos,
hábito e penitência,

os amigos coligidos,

o corpo acalenta doenças
num tributo à mecânica
das vísceras

a via-láctea somos nós

podemos medir as coisas

e nós,
surdos,
actualizamos o rigor
da divisão de castas,
que sorriem,
altas no seu fulgor
soalheiro,
uma condição centrípeta,
um rubor permanente,
incandescente

imensas circunferências
traçamos

com o exemplo
nos cansamos

acontecemos
ainda
muito
pouco.

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