Pausa.
Não saber de probabilidades
e da resolução de incógnitas,
perturba o câmbio
das coisas que madrugam,
e de canetas de feltro
que executam descontos a
termos superlativos.
O mundo que nos acontece,
uma e outra vez,
aviva o cinzento iludido,
casas inteiras de esperança
com realce de luz fluorescente,
e suas janelas exaustas
que se abrem para o vazio.
Avançamos sobre a ausência,
nús
como num primeiro
encantamento,
resolutos
como quem conhece
a origem de
desenhos sós
erguidos no céu.
Não conseguimos uma pausa,
que, por uma vez,
mantenha o mundo presente.
No comments:
Post a Comment