Bolt.
Um nada mais do que nove segundos e meio
reavivaram a ideia de que tudo será, talvez, possível
- o alongar da fisiologia, o contorno da morfologia,
fazer mais com matéria exígua, dotar de moralidade-finalidade
esparsas circunstâncias individuais.
A evolução terá, enfim, um sentido - ofegamos.
Todos vamos intuir, um dia, o que efectivamente queremos.
Portugal será, a seu tempo, um lugar de destino colectivo, inclusivo,
isento de malabarismos de gabinete que usurpam a coisa pública,
e periferias encaixotadas de betão,
com cheiro a crianças espontâneas e excitadas,
e bolas de Berlim.
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