Potencial.
Bons tempos aqueles em que se diz, de modo brando e insuspeito, que, uma pessoa em vez de não ter mais idade, ainda não tem idade para assegurar uma dada diligência.
Decorre esta lenta e trágica transformação, no entender de poetas e prosadores, do fluir inexorável da vida. De um sentido de urgência, da necessidade despojada de despertar da letargia, da reinvenção de verdades e certezas.
Pelo caminho, lembrando Lavoisier, há algo que certamente se transforma. A concretização, talvez, do que foi ilustrado, noutros tempos, como potencial, imitação de vida.
O desenho em baixo relevo de um estado de adultez – a aquisição de uma pose, numa palavra.
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