Hoje é um dia triste para a literatura, a pintura e o surrealismo de Portugal.
O poeta e pintor Mário Cesariny de Vasconcelos morreu hoje de madrugada em sua casa, em Lisboa, cerca das 05h30, aos 83 anos.
A fazer-se a póstuma justiça necrófila de sempre, verter-se-á farta e elogiosa prosa acerca das virtudes imputáveis ao autor.
A glorificação de sempre; sobre as sessões para que o convidavam e em que o aplaudiam, o poeta comentava: "Estou num pedestal muito alto, batem palmas e depois deixam-me ir sozinho para casa. Isto é a glória literária à portuguesa".
"Gostava de ter daquelas mortes boas, em que uma pessoa se deita para dormir e nunca mais acorda", afirmou o artista em "Autografia".
Esperamos, então, que este seu desejo tenha sido concretizado.
"Ama como a estrada começa..."- assim, tal como nos foi legado pelo poeta Cesariny.
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