Talasnal.
O penedo coroa a serra,
cem e uma ermidas luzem
esparsas pelas montes.
Os caminhos sustêm o declive,
lá nos baixios do lajedo.
No pequeno largo à roda da capela,
desata-se a merenda e os sedimentos da fé:
um bispo antigo fala
da fita volúvel do caminho,
da água que escorre paciente
de uma ilharga espremida.
Nas casas,
há arroz doce quando a cabra se arreganha,
as palavras sentam-se
à espera de um tempo que será o seu.
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