Presépio.
A redenção que vem
de uma manjedoura,
aproxima
famílias
e comensais,
em filas
e temporais
numa caixa registadora.
A certeza amarga da ausência
é temporariamente ocultada
em papel de embrulho,
tentativa pífia
de conservar o momento,
aprisionar o presente com carícias no bandulho.
Grande mergulho sintomático
nos significantes do real;
letargia material
longe da fome,
longe do frio,
o lirismo irrompe:
um arroto ateu
chega agora do vazio.
A redenção que vem
de uma manjedoura,
aproxima
famílias
e comensais,
em filas
e temporais
numa caixa registadora.
A certeza amarga da ausência
é temporariamente ocultada
em papel de embrulho,
tentativa pífia
de conservar o momento,
aprisionar o presente com carícias no bandulho.
Grande mergulho sintomático
nos significantes do real;
letargia material
longe da fome,
longe do frio,
o lirismo irrompe:
um arroto ateu
chega agora do vazio.
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