Sociometria.
Do apetrecho adequado à aferição da qualidade das relações e do papel dos sujeitos, num dado sistema social, boa tinta tem sido vertida desde os esforços iniciáticos de Moreno, na já distante década de 1930.
Nos seus "Exercícios de Estilo", editados pelas memoráveis Edições Estampa em 1971, Luiz Pacheco, o auto-designado escritor maldito, aflora o assunto, entre dois copos meio-cheios e meia dúzia de farpas ao regime opressor, falando-nos, em particular, do intento classificador do "Homem que calculava".
No verbo capaz de Pacheco, "(...) o homem que calculava começou a classificar os amigos e conhecidos em duas categorias opostas:
a) Os que queriam que ele se empregasse;
b) Os que lhe achavam graça mesmo assim".
Cheiro a familiaridade, três décadas volvidas, e demais vínculos de trabalho e relação mal achados: o copo continua meio-cheio.
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