Quando cruzou os 40 anos, Arthur Schopenhauer (1788-1860), o artífice da filosofia eternamente apoquentado, passou a dormir durante o dia durante períodos cada vez mais longos. A justificação que deu para tal facto não é de natureza bioquímica ou circadiana:
"Se a vida e a existência fossem um estado agradável, então toda a gente encararia de modo relutante a aproximação do estado inconsciente do sono, e alegremente sairia de novo dele. Mas verifica-se exactamente o contrário, uma vez que toda a gente se deixa cair no sono de boa vontade, e sai dele contrariado".
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