"Duas irmãs solteironas
vivem juntas
com uma gata que nunca deixam sair
uma das irmãs casa
a outra pede-lhe
uma carta
a relatar pormenorizadamente
a noite de núpcias
a outra manda-lhe
um telegrama
`mana, solta a gata`".
Adília Lopes, in Quem quer casar com a poetisa? (1997, p. 110) (Edições Quasi).
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Não morro
de saudades
tuas
Vivo
de saudades
tuas
As saudades
minhas e tuas
dão saúde
Não desejo
a morte
desejo
a vida
Adília Lopes in Poemas Novos
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