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De olhos plenos de rir,
o pó
que somos
faz-se pigmento,
fluído e diverso,
na bruma afecta do tempo,
um partícipio apartado
que fomos
numa curva de um caminho,
um lugar recuado
caído em desuso,
onde viajamos
entre ilhas remotas
de beleza longínqua,
derivado
ínfimo
sanguíneo e coarctado,
o pó
faz os homens sonâmbulos
sedentos de voz,
pois as emoções
são matéria de
contenção,
nada mais do que
contabilidade,
o deve e haver
na dependência de um altar,
num fogão de cozinha
é possível errar,
com o rigor que for possível,
o pó
dédalo de ruas,
uma particular ecologia
de cuidados a ter,
moderno empreendimento
feito de alíneas
e depósito calcário
de um extracto bancário,
o pó de pormenores
que um dia eu hei-de
ser.
De olhos plenos de rir,
o pó
que somos
faz-se pigmento,
fluído e diverso,
na bruma afecta do tempo,
um partícipio apartado
que fomos
numa curva de um caminho,
um lugar recuado
caído em desuso,
onde viajamos
entre ilhas remotas
de beleza longínqua,
derivado
ínfimo
sanguíneo e coarctado,
o pó
faz os homens sonâmbulos
sedentos de voz,
pois as emoções
são matéria de
contenção,
nada mais do que
contabilidade,
o deve e haver
na dependência de um altar,
num fogão de cozinha
é possível errar,
com o rigor que for possível,
o pó
dédalo de ruas,
uma particular ecologia
de cuidados a ter,
moderno empreendimento
feito de alíneas
e depósito calcário
de um extracto bancário,
o pó de pormenores
que um dia eu hei-de
ser.
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