Questões.
As questões são muitas,
e o seu âmago,
uma cenografia da queda
de constantes naturais,
acentuações vivas
ditas com mesura,
e as mãos unidas em prece,
ausentes de uma presença,
na eternidade de um instante.
Ele escrevia,
escrevendo-se,
factos tácteis exaltados de vinho,
que procuravam a sua salvação,
definindo engenharias
de terminação feminina,
experiências sinópticas de um só,
ele que desafina
e se esquece,
levanta vôo e desaparece,
desbravando assuntos susceptíveis
entre a folhagem,
náufrago de respostas,
música e migração,
ausente de uma presença
que já não lhe pertence,
feitiço dúctil que reconcilia
questões com
o seu devido termo.
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