
Da greve de um acontecimento.
De um rasgo inicial e irreflectido, do não saber aquilo que está a nascer, de o mundo todo querer e não haver meio de o reter. Niilismo amoral e sem réstea de desespero. Viver-se-á, quem sabe, o triunfo absoluto do simulacro, figura fundamental da sociedade-espectáculo. Às seis, todos se apressam, correndo para o seu covil de intimidade. Melhor, de autenticidade. Jantarão, certamente, com o casal amigo, expurgando, aí, entre vinho de boa casta e um distante ecoar floribélico, todo o "acne" que os atormenta. Em si, e no rosário dos outros. O êxtase como forma de domínio sobre um real "nulo", feito da greve dos acontecimentos.
De um rasgo inicial e irreflectido, do não saber aquilo que está a nascer, de o mundo todo querer e não haver meio de o reter, a história mal se vê, na bruma do tempo mingado que esta tem para acontecer.
2 comments:
´....um poema de vida ,a vida muito bem dita,escrita ,e sentida...o dia a dia escrito com perolas e diamantes,e muito amor...sempre a correr...rm
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