(por estes dias, muito do que procuras fazer tem dado uso ao ladrilho frágil da minha paciência. puxo-te, por vezes, a orelha.
sempre que o faço, o teu olhar perdido diz-me que não o deveria fazer.
quando o faço, recolhes ligeiramente o corpo.
quando o faço, percebo-te indefesa, incapaz de perceber o que te está a suceder.
quando o faço, saliento apenas a minha incapacidade, a incorrecção do meu descontrolo.
quando o faço, saliento apenas a crença subterrânea num ditado antigo - a letra com sangue entra.)
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