Wednesday, January 25, 2012

Self-disclosure

Dito-dito.



morro por viver
vivo morto
o ar imenso
esqueço ardo

morro por viver
num esmero
de entoação da fala

vivo
ainda por aqui danço
ainda aqui estou por morrer
ainda aqui estou por mirrar

um tubérculo ínfimo
feito das coisas que se permitem

morro por viver
por não saber
o que poderia ter feito mais

acabo sempre por ficar
sempre quase
sempre quase

1 comment:

Unknown said...

....ficamos sempre todos "sempre quase, sempre quase" ..mas o que importar é ficar e não mirrar !