Gratificação diferida.
Houve um tempo em que as partilhas tinham um quê de sagrado, e na ausência de caixas de texto e comandos send e guardar, faziam-se ternas a esperar, ensinando o preceito do decoro paciente e da gratificação diferida - em dias que se sabiam distendidos, a mediação diferida emergia como consequência aceitável, do que se queria, quando se queria, quanto se queria, poderíamos sempre esperar um outro tanto.
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