Tuesday, June 28, 2011

Self-disclosure

Uma espécie de cloaca.


Não fosse em si mesmo um extenso jardim de pedras, talvez fosse de acreditar no quotidiano detergente que nos atravessa. Estimável, com ele estabeleceríamos ponderosas relações de emprego, que o bom tempo trataria de purificar para posterior consumo da memória. Assiste-se à glorificação de quem glosa, em síncrono e superficial equilíbrio, assuntos vários num modo porreirinho, dizendo sempre só mais um pouco, pois a aquisição de uma posição se faz por dispositivo de manobra e elogio, uma mansidão continuada de que desconheço, no momento, o manejo e técnica de fabrico. Chega agora ao apeadeiro ministerial uma nobre viatura penhorada a troco de certos juros, um símbolo das eficácias da economia endeusada, que, como outros, saciará a histeria de mãos ricas em molho de pargos e alianças. É esta pouca parte o muito pouco que por hoje vejo, e é certo que nada saiba ver de todo, haverá talvez aqui uma história, a que pergunta porquê, porquê fugir para ter vida.

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