Tuesday, February 09, 2010

Self-disclosure

O viajante circumnavegante.

A felicidade,
amanhã,
é a investigação
da ineficácia material
do excesso,
avesso à actividade
pastoral
de adjuntos
que se deixam crescer
num verbo meditativo,
e cantam os méritos de habitar
um germe colectivo,
univocamente diligentes
na sua contingência de acção,
uma forma de abordar
a economia no seu conjunto,
estrutura de ficção
que nos pede uma verdade,
o pó e a névoa,
cinza magia arrastada
que paira,
na sua fixidez,
na narrativa da pertença
ao impossível,
cinzento
de um alvor
de uma viagem
que se sabe perdida,
a letra
tudo
instala
pelo regresso,
acontecimento
alagado de cor,
duas malas
de ciência
que prescruta o
invisível,
esparso
equivalente que a alegria
fantasia.

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