Arriscar.
A procura de equilíbrio seria mais fácil, sem dúvida, se o trabalho fosse efectivamente algo alheio à vida pessoal. Contudo, para a maioria dos indivíduos, se a realização vem através do mundo, é o trabalho que os torna sujeitos-protagonistas de acção social.
Num cenário feito de futuros tendencialmente incertos, este é um exercício exigente. Um exemplo é, por exemplo, a cultura vigente de glorificação do risco. No mundo actual, a estabilidade é quase um sinónimo de morte, e o destino importa menos que o acto de partir.
Como observa Richard Sennett, profeta contemporâneo da agonia das estruturas sociais, o risco é um teste de carácter: o mais importante é fazer o esforço, arriscar, mesmo se o indivíduo souber que está destinado ao fracasso.
A procura de equilíbrio seria mais fácil, sem dúvida, se o trabalho fosse efectivamente algo alheio à vida pessoal. Contudo, para a maioria dos indivíduos, se a realização vem através do mundo, é o trabalho que os torna sujeitos-protagonistas de acção social.
Num cenário feito de futuros tendencialmente incertos, este é um exercício exigente. Um exemplo é, por exemplo, a cultura vigente de glorificação do risco. No mundo actual, a estabilidade é quase um sinónimo de morte, e o destino importa menos que o acto de partir.
Como observa Richard Sennett, profeta contemporâneo da agonia das estruturas sociais, o risco é um teste de carácter: o mais importante é fazer o esforço, arriscar, mesmo se o indivíduo souber que está destinado ao fracasso.
2 comments:
Leio sempre com toda a atenção todas as palavras escritas ,e tento entender sempre,o sentido de todos os pensamentos,que juntas me tentam transmitir...
Sinto sempre,e isto é muito curioso,que mesmo sem conseguir explicar o sentido e sentimento do que leio,consigo sempre entender o conteudo intrinseco...
Por vezes sinto que há uma luta em utilizar palavras duras ,chave,complexas,densas,uma guerra de palavras incomuns ,que querem dizer e gritar tudo,.....e talvez não fosse mau deixar fluir as palavras doces,leves ,puras e singelas,abrir a alma á singeleza...
...Não é fácil comparar a beleza feroz das ondas do mar,que admiro mas me assustam...,e a agua critalina e pura de uma quaquer ribeira do campo,onde ainda se conseguem contar as pedrinhas do fundo...,tão pura e cristalina que lhe sinto agora o fresco na pele...
..Quando te leio começo a ter medo das ondas...beijo doce da mãe..
É mesmo um prazer ler-te... Este post que comento merece uma explanação mais completa, mas de tão simples explica tudo e tem em si toda a razão...
Abraço Magnífico...
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