Sedução.
A necessidade de aprovação e consideração social coloca qualquer pessoa numa posição vulnerável, dado que a interacção é um investimento de risco, e a retórica de quem seduz nem sempre permite atingir os objectivos propostos.
Um par de estudiosos do tema, Jones e Pittman, designou de estratégias de "auto-apresentação", em 1982, os comportamentos de um indivíduo motivados pelo desejo de manter ou aumentar o poder sobre o outro, através da indução de atribuições sobre si próprio.
Estes autores distinguiram cinco estratégias principais: 1) o aliciamento; 2) a intimidação; 3) a autopromoção, 4) a exemplaridade, e 5) a súplica. A primeira destas estratégias, o aliciamento, reveste-se de particular relevo no contexto floribélico actual, estruturado pelo culto do superficial, do acessório e imagético, do pindérico, previsível e circunstancial, na medida em que a atribuição que o actor procura introduzir no seu interlocutor é, precisamente, a ideia de que "ele é uma pessoa de quem se gosta".
Contudo, ao procurar recolher gratificação e cair nas "boas graças" do outro (descrevendo-se de modo lisonjeador, proferindo elogios e miúdas palavrinhas de apreço, ou fazendo-lhe favores), o indivíduo corre o risco de ser visto como um impostor, um conformista ou subserviente. Um pechisbeque, portanto.
Reside aqui o nó górdio do "dilema do sedutor": quanto mais intensos são os motivos que me levam a aliciar o outro, maior é a probabilidade que ele se questione sobre as verdadeiras razões do meu comportamento...
1 comment:
como gostaria de ser assim seduzida.Há sempre alguem que seduz melhor, ....deve ser por isso que a amarelinha já está a precisar de descanso...A azulinha está muito mais folgada,sua marota....gostei do carinho,fiquei por momentos seduzida pele ideia do encosto...rm
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