Elementos de cultura táctil. Procedimentos analíticos. Artefactos da vida mundana. A vida como arte de encontro. Da descoberta. Uma aprendizagem em redondilha maior. Um convite à partilha - com um grilo que tem fome de elefante.
Saturday, August 12, 2006
It`s a outlier!
Ricardo Saló é um dos ilustres decanos da crítica de música feita em território português. Para gáudio de uma estimável minoria.
O seu objecto de recreio analítico é, preferencialmente, a vanguarda e a heterodoxia, orientando-se a sua atenção, no presente, para o juízo de novos campos e coordenadas electrónicas, num horizonte distendido no tempo e no espaço.
A sua forma é opaca - o conteúdo sempre pertinente. A aprendizagem passa por aqui.
Deixamos abaixo um exemplo do trabalho de Saló, publicado no semanário "Expresso" de 15 de Julho de 2006, a propósito de um esforço respigador de Will Holland, do agrupamento Quantic Soul Orchestra:
" (...) O subtítulo fala por si: Sixteen heavy-weight super-tough deep-funk ultra-rarities. Só quando se ouve esta imaculada colecção de exercícios de primitivismo rítmico e sentido lúdico da música, convertidos por um instinto estético sem limites em peças de antologia de uma realidade feita de "gospel, jazz, country and R&B with a good blend of social awareness", é que se fica com a ideia da dimensão da história que ficou por contar. E que ainda vem muito a tempo de estimular uma nova visão do passado. Além de lembrar que assim costuma nascer o futuro, em tempos de apatia".
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