Herberto Hélder, em jeito de agradecimento a todos os que têm, do seu tempo, energia e discernimento, feito vida (d)neste sítio.
Obrigado.
"Amo devagar os amigos que são tristes com cinco dedos de cada lado.
Os amigos que enlouquecem e estão sentados, fechando os olhos,
com os livros atrás a arder para toda a eternidade.
Não os chamo, e eles voltam-se profundamente
dentro do fogo.
– Temos um talento doloroso e obscuro.
Construímos um lugar de silêncio.
De paixão".
Herberto Hélder, Aos Amigos.
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As ostras e as perolas
Ouvi contar há dias que as perolas - coisa rara e bonita - aparecem como resultado da entrada de um qualquer elemento estranho no corpo da ostra. Esta, que no interior das suas duas conchas possui um revestimento a nacar - aquela substancia que ira dar o nome ao brilho das perolas, "o brilho nacarado" - para atenuar o sofrimento que a intromissão lhe poderia/poderá provocar, produz à volta do elemento estranho, sucessivas camadas de nacar, dando origem às perolas. E dizem os cientistas que deixa de sofrer. E fazem-se perolas.
Por este blogue também têm passado verdadeiras "perolas".
Esperemos que "as ostras" dissipem o seu sofrimento com esta produção!
Nota: Gostei deste HH
Gostei do H.H.
Gosto sempre....de tudo.
Gosto até á exaustão das escolhas.
Fico sempre especada a ler , reler, tornar a ler,e pensar,sentir....obrigado rm
Sempre que leio este poema de H.H.aprendo um bocadinho.Hoje gosto mais dos amigos que não tenho... e muito muito mais dos outros...rm
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